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21.3.10

O governo brasileiro ainda tem feito muito pouco pelo sistema de educação!

O alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) que o Brasil conquistou há dois anos não chegou à educação. O relatório Educação para todos, divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), mostra que a baixa qualidade do ensino nas escolas brasileiras ainda deixa milhares de crianças para trás e é diretamente responsável por manter o país na 88ª posição no Índice de Desenvolvimento Educacional (IDE), atrás de países mais pobres como Paraguai, Equador e Bolívia.O relatório aponta 72 milhões de crianças no mundo ainda fora da escola. No ritmo atual, serão 56 milhões em 2015. O analfabetismo atinge 759 milhões de pessoas, e a perspectiva é que esse número caia para 710 milhões nos próximos 15 anos. Sem contar que a má qualidade das escolas e a alta evasão não garantem que o acesso às salas de aula se transforme em ensino efetivo.

Orçamento 2010: só 2% para educação
Cerca de 30% do orçamento aprovado pelo Congresso Nacional para 2010 será investido no pagamento da dívida externa do país, enquanto apenas 2% serão direcionados à educação.Infelizmente, a opção política do governo federal, desde o seu primeiro mandato, tem sido priorizar os compromissos financeiros com o grande capital, isto é, pagar a dívida pública em detrimento dos investimentos sociais (habitação, reforma agrária, educação e saúde).Recentemente, o movimento pela auditoria da dívida externa conseguiu uma vitória importante, com a aprovação, pela Câmara dos Deputados, da CPI da Dívida, que teve seus trabalhos prorrogados até março próximo. A CPI é uma oportunidade de investigarmos um pouco mais a origem da dívida brasileira, embora o principal seja a postura do governo diante do seu pagamento, que sangra o nosso país todos os anos.O Brasil precisa ter vontade política suficiente para realizar uma verdadeira auditoria, como foi feito, por exemplo, pelo Equador em 2008. Após a auditoria, o Equador conseguiu negociar com os credores uma redução da sua dívida externa e aumentar em 70% os recursos para as áreas de saúde e educação.O orçamento total do país movimentará R$ 1,856 trilhão. Desse total, R$ 596,2 bilhões irão para a rolagem da dívida e R$ 1,260 trilhão para os orçamentos efetivos, o que representa o volume necessário para cobrir as despesas dos Poderes e do Ministério Público e garantir repasses constitucionais para Estados, Distrito Federal e municípios.Enquanto o governo optar por satisfazer os interesses do capital financeiro, a única alternativa que temos é a união e a luta em defesa de nossos direitos.

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