FILIE-SE A UNIÃO DOS ESTUDANTES DE MARIANA!

ENTRE EM CONTATO ATRAVÉS DO MSN: uemariana@hotmail.com

12.8.12

CONSTRUIR UM MOVIMENTO ESTUDANTIL COMBATIVO DENTRO DE CADA SALA DE AULA!

Somos a grande maioria da população de nosso país e do mundo. Somos milhões. Entretanto, estamos entre os que mais sofrem. O injusto e ultrapassado sistema de sociedade em que vivemos, o capitalismo, em sua fase final, o imperialismo, nega nossos direitos, tolhe nossa criatividade e nos reprime. Queremos trabalhar e não temos emprego. Queremos estudar, e o governo corta as verbas para a educação. Queremos comida, e muito dos jovens brasileiros passam fome. Queremos música, esporte, cultura e, no entanto, quase tudo, o dinheiro, o capital, transforma em sua imagem e semelhança. Roubam nossos sonhos. Tiram-nos a possibilidade de nos realizarmos plenamente como seres humanos e de encontrarmos a felicidade a que temos direito. O nosso país está dividido em classes antagônicas, entre capitalistas e trabalhadores, tanto na cidade como no campo, entre exploradores e explorados, e é governado pelo poder ditatorial da burguesia, dos grandes banqueiros nacionais e estrangeiros. Os ricos, graças à super-exploração dos trabalhadores, ficam cada vez mais ricos, e os pobres, cada dia mais pobres. Para a burguesia prevalece o lucro fácil, a apropriação das verbas públicas, a corrupção e a certeza da impunidade. Para o povo, a miséria e a violência policial sobre os trabalhadores e seus filhos.Somente através de livre e combativa organização dos estudantes, juntantamente com a classe operária, os camponeses pobres e as camadas populares, conseguiremos vencer a guerra contra o capitalismo, e construi uma sociedade socialista, fruto da revolução proletária.Enquanto isso precisamos continuar travando grandes batalhas pela democratização do ensino, pela liberdade de expressão dentro das salas de aula e contra a privatização da educação.

Também é de extrema importância os movimentos em defesa do passe-livre estudantil e em solidariedade as juventudes combativas de todo o mundo.É nesse contexto que surge em  1 de Setembro de 2001, a Frente Estudantil Rebelião em Mariana, responsável pela reorganização do Movimento Estudantil Revolucionário na região dos Inconfidentes.Desde 2002, depois do seu Primeiro Congresso, a Frente Estudantil Rebelião, passou-se a se chamar União dos Estudantes de Mariana, tendo seu registro crivado em cartório.Atualmente a União dos Estudantes de Mariana, representa mais de 11 mil alunos regularmente matriculados na cidade e nos distritos da primeira capital de Minas.Temos como patrono, o jovem funcionário público, José Helber Gomes Goulart, militante estudantil, líder operário e guerrilheiro da Ação Libertadora Nacional, sendo natural de Mariana, Helber sempre dedicou sua vida em prol da melhoria das condições de vida do nosso povo.Helber Goulart, assim como tantos outros revolucionários nascidos nas cidades de Mariana e Ouro Preto, foi brutalmente assassinado, depois de inúmeras torturas nos porões da Ditadura, em São Paulo, no final dos anos 70.

UNIÃO DOS ESTUDANTES DE MARIANA DENUNCIA REPRESSÃO EM ESCOLAS PÚBLICAS!

Rebeliao entrevista Julia, militante da UJR e presidente do Grêmio do Estadual Central, detida dentra da escola pela PM de Minas ao convocar os estudantes para a manifestação pelo meio-passe em Belo Horizonte.

Júlia RaffoREBELIÃO: Júlia, a Policia Militar de Minas se fez presente no Estadual Central para inibir a presença do movimento estudantil na escola. O que aconteceu?
JÚLIA: Há mais de um mês estamos tentando ser recebidos pelo diretor da escola,para dialogar a respeito da atuação do Grêmio. Em todos os momentos, fomos tratados com arrogância por parte do diretor, que alegou que o Grêmio não existe, inclusive inclusive trocando a fechadura de nossa sala para tentar impedir o acesso dos estudantes à entidade. No dia em que os policiais entraram na escola, estávamos eu, Bruno e mais 4 integrantes do Grêmio passando em sala para apresentar a entidade e mobilizar para a passeata do meio passe, que aconteceria no dia seguinte. Ao tentarmos subir a rampa da escola, um funcionário agrediu Laryssa Rayanne (diretora do Grêmio) e ameaçou bater no Bruno. Os estudantes que estavam no corredor se indignaram e começaram a vaiar. Chegaram diversos funcionários, a mando da direção, tentando nos expulsar da escola. Como estávamos respaldados pela lei, permanecemos lá. A direção chamou a polícia, que alegou não se importar com a lei e, com muita truculência, me deu uma chave de braço e prendeu a mim e ao Bruno. 

REBELIÃO: Júlia, a ação dos funcionários da escola combatendo o movimento estudantil e até agredindo estudantes dentro do Estadual Central é uma constante? Já existiram outros casos? Como os estudantes tem reagido?
JÚLIA: No Estadual Central, situações como essa já aconteceram diversas vezes, e com a total conivência da direção. No ano passado, organizamos uma grande passeata dos estudantes do turno da tarde, pela exoneração da funcionária Cristina Buzelin, que há anos desrespeitava os estudantes com comentários e atos homofóbicos, e também contra o Grêmio, chegando a dizer que sente saudades da Ditadura Militar, pois naquela época jovens dirigentes eram torturados e brutalmente assassinados. O fato estourou quando a mesma agrediu verbalmente um dos diretores do Grêmio, que é estrangeiro, alegando que o estudante era "um uruguaio que não vale nada", e que nem o próprio país o reconhecia.

REBELIÃO: Júlia, depois dessa agressão como foi a volta à escola? Estudantes de outras instituições entraram em contato com você?
JÚLIA: A indignação tem tomado conta da escola, desde o acontecido. Na hora em que fomos colocados à força na viatura, os estudantes tentaram fazer um cordão para não deixar o carro passar. No dia seguinte, fizemos uma panfletagem e muita gente se colocou à disposição de contribuir e participar ativamente do Grêmio para acabar com os ataques da direção. Recebemos ligações e mensagens de estudantes de diversas escolas. Também recebemos apoio de diversas entidades, como o Grêmio do CEFET-MG, Villa Lobos, comissão pró-grêmio do Instituto de Educação e DCE's que na mesma hora foram à escola prestar solidariedade.

REBELIÃO: Júlia, qual o recado que vocês gostariam de deixar para os leitores dessa entrevista quanto a participação de vocês no movimento e esse ato arbitrário e fascista praticado pela direção da escola e pela PM de Minas?
JÚLIA: Que não devemos pensar em desistir, nem por um segundo. O Governo de Minas Gerais tem em suas mãos um aparelho forte, como a direção várias escolas, e tenta usá-lo para acabar com a luta dos trabalhadores e principalmente dos estudantes, pois sabe que a juventude tem espírito de luta. Essa atitude só demonstra que nossa luta é forte o suficiente para perturbá-los. Portanto, esse é o momento de avançar, aumentar a mobilização dos estudantes e mostrar que não aceitaremos uma nova Ditadura Militar e que, mais do que isso, lutaremos até o fim pela plena liberdade

John Lennon na mira do FBI e a entrevista perdida!

Jonh Lennon e Chê Guevara, Chicaco, 1966.
Documentos confirmam o que até então era apenas uma paranoia dos adeptos da teoria da conspiração:Nixon mandou   investigar  John Lennon sob a acusação de ''comunismo''.

Os documentos, divulgados esta semana depois de uma luta legal de um quarto de século, somente confirmam o caráter progressista e envolvido de Lennon e a obstinação do governo Nixon em investigar de maneira suja e sub-reptícia tudo o que remotam.Teria sido esse o motivo do cantor britântico ter se separado do restante dos Beatles?Nem Tony Blair vai ordenar a invasão dos EUA nem os documentos eram tão importantes quanto o FBI fizera supor com base em um segredo obstinado que agora se mostra infundado e paranóico. Durante 25 anos o Departamento de Justiça se negou sistematicamente a desclassificar os últimos documentos sobre a investigação a que o governo Richard Nixon submeteu o beatle John Lennon durante seus anos de residência no país.Os advogados do FBI, obcecados por manter em segredo esses papéis, chegaram a alegar diante de um juiz que publicá-los seria extremamente perigoso porque ''contêm informação sobre a segurança nacional proporcionada por um governo estrangeiro sob uma promessa expressa de confidencialidade; é razoável esperar que se essa promessa for rompida se tomem represálias diplomáticas, econômicas e militares contra os EUA'', exagerou o FBI.O ''governo estrangeiro'' era o do Reino Unido, o conteúdo dos informes era na realidade inócuo e a ''possibilidade razoável de represálias militares'' hoje parece uma piada. Os documentos, divulgados esta semana depois de uma luta legal de um quarto de século, somente confirmam o caráter progressista e envolvido de Lennon e a obstinação do governo Nixon em investigar de maneira suja e sub-reptícia tudo o que remotamente pudesse ser incluído na categoria de ''comunista''.Nixon também temia que Lennon apoiasse publicamente seu rival democrata nas presidenciais de 1972, George S. McGovern, e odiava ver um artista tão admirado em manifestações contra a Guerra do Vietnã.Segundo o historiador John Wiener, os últimos documentos sobre a investigação de Lennon demonstram que o governo Nixon gastou uma fortuna em dinheiro público sem jamais conseguir demonstrar que suas atividades fossem ''uma ameaça'', nos termos da época.Não existe qualquer prova de que Lennon proporcionasse algo mais que apoio ideológico a grupos de esquerda ou movimentos contra a Guerra do Vietnã. Os papéis incluem alguns detalhes da ligação de Lennon com grupos desse tipo em Londres no início dos anos 70.O elemento mais interessante está possivelmente em um relatório que o então diretor do FBI, J. Edgar Hoover, enviou ao chefe de gabinete de Nixon, H. R. Haldeman, no qual fala do interesse de Lennon ''nas atividades da extrema-esquerda na Grã-Bretanha''. ''Sabe-se que simpatiza com os comunistas trotskistas na Inglaterra'', escreve o todo-poderoso Hoover.Diante de semelhante pecado político na época, o FBI havia detectado uma hesitação de Lennon em participar ativamente de algumas iniciativas desses ''inimigos''. Os relatórios demonstram que Lennon recusou financiar iniciativas extremamente perigosas e subversivas como ''abrir uma livraria e uma sala de leitura com livros progressistas em Londres''.Dois esquerdistas britânicos, Tariq Ali e Robin Blackburn, tentaram convencer Lennon a fazer uma doação que permitisse abrir a livraria; o compositor nunca lhes deu uma libra. Afinal, Nixon acabou emaranhado no escândalo de Watergate e Lennon não foi deportado. Conseguiu sua carteira de residência em 1975.O historiador Wiener acredita que o conteúdo dos documentos ''coloca em ridículo o governo dos EUA''. E não só o da época: os advogados do Departamento de Justiça ainda lutavam nos tribunais há dois anos para evitar a revelação dos relatórios. Um tribunal federal acabou promovendo um acordo entre Wiener e o FBI, e este departamento finalmente aceitou divulgar os documentos.



11.8.12

HONRA E GLÓRIA AOS HERÓIS DO POVO!

Militante do MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO 8 DE OUTUBRO (MR-8).



Nasceu a 11 de janeiro de 1946, na Bahia, filho de Norman Angel Jones e Zuleika Angel Jones.Desaparecido desde 1971, aos 26 anos de idade.Casado com Sônia Maria Morais Angel Jones (morta). Estudante de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.Foi preso no Grajaú (próximo à Av. 28 de Setembro), no Rio de Janeiro, em 14 de junho de 1971, cerca das 9:00 horas, por agentes do Centro de Informações da Aeronáutica (CISA), para onde foi levado e torturado.Ao cair da noite, após inúmeras sessões de tortura, já com o corpo esfolado, foi amarrado à traseira de um jipe da Aeronáutica e arrastado pelo pátio com a boca colada ao cano de descarga do veículo, o que ocasionou sua morte por asfixia e intoxicação por monóxido de carbono.Em 08 de abril de 1987, a Revista “Isto É”, na matéria “Longe do Ponto Final”, publica declarações do ex-médico torturador Amílcar Lobo, que reconheceu ter visto Stuart no DOI-CODI/RJ, sem precisar a data.O preso político Alex Polari de Alverga é testemunha da prisão e tortura até a morte de Stuart, tendo inclusive presenciado a cena em que ele era arrastado por um jipe, com a boca no cano de descarga do veículo, pelo pátio interno do quartel.No Relatório do Ministério da Marinha consta que foi “morto em 5 de janeiro de 1971, no Hospital Central do Exército...”O Relatório do Ministério da Aeronáutica faz referências às denúncias sobre a morte de Stuart feitas por Alex Polari. Ao invés de esclarecer sua morte, dados do relatório falam da vida pregressa de Alex e finaliza dizendo: “neste órgão não há dados a respeito da prisão e suposta morte de Stuart Edgar Angel Jones.”Artigo da “Folha de São Paulo” de 2/9/79, assinado por Tamar de Castro, intitulado: “Seu filho está sendo morto, agora”:“Zuzu Angel, figurinista morta em circunstâncias ainda não esclarecidas, em 1976, relata em depoimento inédito ao historiador Hélio Silva, agora divulgado, o desaparecimento de seu filho, Stuart Edgar Angel Jones, estudante e professor, que - segundo suas denúncias - foi seqüestrado no dia 14 de julho de 1971 por agentes ligados ao Centro de Informações da Aeronáutica (CISA), e - ainda segundo as denúncias - torturado e morto na Base Aérea do Galeão.As torturas teriam sido presenciadas por outro preso político, Alex Polari de Alverga que, através de uma carta, informou Zuzu Angel das circunstâncias da morte de Stuart. Alex Polari cumpre atualmente pena de prisão no presídio da Frei Caneca, no Rio.Baseada na carta de Alex e em outras evidências, Zuzu denunciou o assassinato de Stuart - de dupla cidadania, brasileira e norte-americana - ao senador Edward Kennedy, que levou o caso ao Congresso dos Estados Unidos. A mãe do estudante morto entregou também ao secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger, - quando este esteve no Brasil, em 1976 - uma carta pessoal, a tradução da carta de Alex e um exemplar do vigésimo volume da série ‘História da República Brasileira’, de Hélio Silva, onde o autor relata a morte do estudante.Segundo o historiador, o afastamento da 3ª Zona Aérea e posterior reforma do brigadeiro João Paulo Penido Burnier e a própria destituição do então ministro da Aeronáutica, Márcio Souza e Melo, estiveram relacionados com os protestos norte-americanos pela morte de Stuart.O caso Stuart Angel mistura-se com o plano de utilizacão do PARASAR para eliminação de lideranças políticas, concebido pelo brigadeiro Burnier em 1968. O plano foi denunciado pelo capitão Sérgio Miranda Ribeiro de Carvalho que, por este motivo, foi punido com base no Ato Institucional n° 5.O depoimento de Zuzu Angel foi prestado em 10 de fevereiro de 1976, um mês antes de sua morte, ao historiador Hélio Silva na qualidade de diretor do Centro de Memória Social Brasileira, da Faculdade Cândido Mendes, auxiliado por Maria Cecilia Ribas Carneiro, pesquisadora assistente. Nele, Zuzu Angel relata sua peregrinação junto a autoridades militares para ter alguma notícia sobre a prisão de seu filho, os desmentidos de que o estudante estivesse preso, feitos pessoalmente pelo general Sílvio Frota, na época comandante do 1° Exército.Zuzu Angel afirma que as torturas sofridas por seu filho foram confirmadas, inclusive, pela visita que recebeu da sra. Lígia Tedesco, mulher do brigadeiro Tedesco, amigo pessoal de Burnier. A sra. Tedesco reafirmou as torturas sofridas no CISA por ‘um rapaz’ e procurou diminuir a indignação de Zuzu assegurando-lhe que ‘esse rapaz não era o seu filho’. Oficialmente, Stuart Angel Jones foi considerado revel, julgado e absolvido pelos tribunais competentes.”


4.7.12

MOVIMENTO ESTUDANTIL APOIA A LUTA DO MLC CONTRA A DELPHI EM ITABIRITO!

 Delphi foi responsável pela morte da estudante Debora Heloar,
 funcionária do setor de metalurgia da multinacional em Itabirito.

No dia 7 de junho, a jovem operária Débora Heloar, de 20 anos, faleceu dentro da empresa Delphi Packard Electric Systems, empresa americana que fabrica chicotes elétricos (fiação elétrica) para a Fiat Automóveis na cidade mineira de Itabirito, próximo à região dos Inconfidentes. A morte da jovem revoltou os operários da fábrica e intensificou a campanha de denúncias contra a multinacional.Quando os empregados afastados temporariamente retornam ao trabalho, voltam a exercer as mesmas atividades que geraram as doenças profissionais e suas sequelas. Andreia, um exemplo dessa situação, já ficou afastada duas vezes, o que totaliza quatro anos longe da empresa pelo mesmo problema. “Trabalhava no setor de tableiro, que era uma bancada fixa onde são montados os chicotes. Quanto voltei, o setor foi renomeado para conveyor e a mesa agora é giratória, e nela o ritmo de trabalho é acelerado, o tempo da máquina é controlado e um chicote fica pronto em um minuto e quarenta e cinco segundos”, conta, e completa: “Sem falar na tensão e no cansaço que retiram todo o nosso interesse em manter uma vida saudável”, denuncia a jovem operária!Os números registrados ilustram a situação na empresa, onde mulheres e adolescentes são tratados como verdadeiros escravos. Atualmente, 130 empregados estão afastados e outros 60, na faixa de 20 a 26 anos, foram aposentados por invalidez. Entre as doenças profissionais mais comuns estão a Dort (Distúrbios Ósseos Musculares Relacionados ao Trabalho), antes conhecida por LER (Lesões por Esforços Repetitivos) e a surdez ocupacional.

4.6.12

A atualidade do socialismo como alternativa a crise mundial!

A ideologia das classes dominantes é imposta ao conjunto da sociedade como se fosse algo “natural”, como algo que “sempre foi e sempre vai ser assim”. É muito difundida a ideia de que “trabalhando se pode progredir” e de que, quando não se alcança um nível de vida melhor, a culpa é da pessoa por incapacidade ou preguiça. Após o fim da URSS e dos regimes do Leste Europeu, o neoliberalismo difundiu o individualismo exacerbado como meio para melhorar de vida, negando a visão coletiva da luta de classes e, mais ainda, a estratégia socialista. sse tipo de ideologia está apoiado no crescimento econômico, que pode dar essa ilusão de progresso social ao oferecer pequenas melhoras à vida dos trabalhadores. Hoje, no Brasil, essas posições são majoritárias nas massas trabalhadoras. Obviamente, nesse momento, os lucros dos patrões aumentam muito mais, mas isso não é discutido. Existem momentos- em geral em crises econômicas e ascensos- em que essas ideologias se chocam diretamente com a realidade. A crise econômica europeia vem desgastando todo esse edifício ideológico. O suicídio de um aposentado na Grécia é um desses exemplos brutais, um símbolo de uma época. Ele dizia em sua última carta: “E, sendo que a minha idade avançada não me permite reagir de forma dinâmica (embora se um colega grego pegasse uma Kalashnikov, eu estaria bem atrás dele), não vejo outra solução senão pôr, de forma digna, fim à minha vida, para que eu não me veja obrigado a revirar o lixo para assegurar o meu sustento. Eu acredito que os jovens sem futuro um dia vão pegar em armas e pendurar os traidores deste país na praça Syntagma, assim como os italianos fizeram com Mussolini em 1945”.Estamos tratando de um aposentado de um país que, até pouco tempo atrás, era considerado imperialista. Alguém que trabalhou toda sua vida e agora se suicida por não poder mais se manter com o mínimo de dignidade. A juventude de países europeus como a Grécia, Portugal e Espanha também não tem a mínima possibilidade de reeditar o nível de vida de seus pais. O proletariado desses países está perdendo as conquistas que conformaram o chamado “estado de bem estar social”. Os ativistas dos movimentos sociais desse país deveriam refletir sobre esse episódio grego. O crescimento atual no Brasil não vai durar para sempre. A dimensão dos ataques na Europa serve para mostrar a face verdadeira do capital. Não é por acaso que o socialismo volta a ascender.Não existe nada mais atual que o socialismo. As crises econômicas não são um fenômeno da natureza como os tsunamis, são produtos do capitalismo. Pode-se acabar com as crises, acabando com o capital e planificando a economia.

29.5.12

A HISTÓRIA DO PARTIDO COMUNISTA (BOLCHEVIQUE) DA URSS


Depois do 15º Congresso, o Partido desenvolveu a luta para pôr em prática a linha geral a respeito da industrialização socialista do país.No período de restauração da economia, o problema consistia em tirar da sua prostração, antes de tudo, a agricultura, em obter desta matérias primas e artigos alimentícios e pôr em movimento e restaurar a indústria, as fábricas e empresas industriais existentes.O poder soviético resolveu com relativa facilidade estes problemas.O período de restauração da economia apresentava três grandes limitações.Em primeiro lugar, só existiam as velhas fábricas e empresas industriais, com sua técnica velha e atrasada, que podiam ficar imprestáveis dentro de pouco tempo. Apresentava-se o problema de equipar de novo estas fábricas e empresas industriais nos moldes da técnica moderna.Em segundo lugar, o período de restauração da economia se encontrou com uma indústria cuja base era muito reduzida, pois entre as fábricas e empresas industriais existentes faziam falta dezenas e centenas de fábricas de construção de maquinaria, absolutamente necessárias para o país, fábricas que não existiam então e que era indispensável construir, já que sem elas não pode existir uma verdadeira indústria. Apresentava-se, portanto, o problema de criar estas fábricas e de equipá-las com uma técnica nova.Em terceiro lugar, o período de restauração da economia se preocupava, principalmente, com a indústria leve que desenvolveu e pôs a funcionar. Porém este desenvolvimento da indústria leve continuava se apoiando numa indústria pesada pobre, além de outras exigências do país reclamarem também, para sua satisfação, uma indústria pesada progressista. Apresentava-se, pois, o problema do passar para o primeiro plano, de agora por diante, a indústria pesada.Todos estes novos problemas eram os que a política da industrialização socialista tinha que resolver.Era necessário construir toda uma série de ramos industriais, desconhecidos da Rússia czarista: máquinas e equipamentos, automóveis, produtos químicos, metalúrgicas; organizar uma produção própria de motores e de material para a instalação de centrais elétricas; incrementar a extração de metais e de carvão, pois assim o exigia a causa do triunfo do socialismo na URSS.Era necessário criar uma nova indústria de guerra, construir novas fábricas de artilharia, de munições, de aviação, de tanques e de metralhadoras, pois assim o exigiam os interesses da defesa da URSS, sob as condições de cerco capitalista.Era necessário construir fábricas de tratores, fábricas de maquinaria agrícola moderna, abastecendo com elas a agricultura, para dar aos milhões de pequenos camponeses individuais a possibilidade de passar para a grande produção kolkhosiana, pois assim o exigiam os interesses do triunfo do socialismo no campo.Tudo isto era o que a política da industrialização tinha que resolver, pois nisso consistia, precisamente, a industrialização socialista do país.É fora de dúvida que a construção de obras básicas tão gigantescas não se podia realizar sem uma inversão de milhares de milhões. Para isto não se podia contar com empréstimos estrangeiros, pois os países capitalistas se negavam a concedê-los. Era necessário realizar esta empresa com os próprios recursos do país, sem a ajuda de fora. O país soviético não era ainda, então, uma nação rica.Nisto consistia uma das principais dificuldades deste período.Os países capitalistas costumavam criar sua indústria pesada às expensas dos recursos que afluíam para eles de fora: à custa do saque das colônias, das contribuições impostas aos povos vencidos e dos empréstimos estrangeiros. O país dos Soviets não podia recorrer, por princípio, para financiar a industrialização, a essas sujas fontes de renda que o saque dos povos coloniais ou dos povos vencidos proporciona. Quanto aos empréstimos estrangeiros, a negativa dos países capitalistas em concedê-los fechava à URSS este caminho. Era preciso encontrar os recursos necessários dentro do país.E na URSS se encontraram estes recursos. A URSS descobriu fontes de acumulação desconhecidas em todos os Estados capitalistas. O Estado Soviético dispunha de todas as fábricas e empresas industriais, de todas as terras, confiscadas pela Revolução Socialista de Outubro aos capitalistas e latifundiários, dos transportes, dos bancos, do comércio exterior e interior. Os lucros obtidos pelas fábricas e empresas industriais do Estado, pelos transportes, pelo comércio, pelos bancos já não eram consumidos pela classe parasitária dos capitalistas, porém eram investidos para continuar desenvolvendo a indústria.O poder soviético tinha anulado as dívidas czaristas, pelas quais o povo tinha que pagar todos os anos centenas de milhões de rublos ouro, somente no que se refere a juros. Ao abolir a propriedade dos latifundiários sobre a terra, o poder soviético libertou os camponeses da obrigação de pagar todos os anos aos latifundiários cerca de 500 milhões de rublos ouro, a que montavam as rendas da terra. Os camponeses, livres desta carga, podiam ajudar o Estado a construir uma nova e poderosa indústria. Para isto, estavam vitalmente interessados em dispor de tratores e de maquinaria agrícola.

18.5.12

Alemanha lançará nova edição do livro Mein Kampf, de Hitler.O Projeto tem apoio do governo brasileiro, intermediado pelo MEC em parceria com o Consulado Gêrmanico de Belo Horizonte.



Será lançada pelo governo da Baviera,  uma nova edição comentada  e atualizado do livro Mein Kampf (Minha luta), escrito por Adolf Hitler. A proposta surgiu do luterano Markus Söder, ministro de finanças da Baviera, que afirmou  o motivo da publicação se deve ao fato dos direitos autorais da obra, pertencerem ao patrimonio histórico e cultutal da Alemanha, tendo  previsão  para expirar em 2015.O ministro ainda ressaltou que a perda dos direitos autorais  poderia levar grupos neonazistas a divulgarem amplamente a obra, inclusive de maneira distorcida,  levando mais jovens a adesão das idéias defendidas por Hitler durante a II Guerra Mundial. 

Söder reconheceu que o livro ainda tem em si algo “místico”, o que explicaria seu poder de atração.

A nova edição, que terá versões para escolas e também em áudio-livro, incluirá comentários que supostamente refutarão os argumentos de Hitler, deixando o livro “sem atrativos”, o que impediria que os leitores fossem seduzidos pela propaganda nazista.A obra nunca foi oficialmente proibida no país.


Email/msn:  uemariana@hotmail.com

15.5.12

PREFEITURA MASSACRA FAMILIAS DE SEM-TETO NA REGIÃO DO BARREIRO!

 A administração social-democrata do PSB-PT e partidos aliados, expressa na pessoa do excelentíssimo senhor prefeito Márcio Lacerda, socialista reformista, mais uma vez demonstra o quanto é fascista e mostruoso os governos da chamada frente popular, proposta por tucanos e petitas desde os tempos do bipartidarismo, onde ambos atuavam juntos dentro do MDB.O mês de Maio, em pleno dia das Mães, ficará marcado com sangue para sempre na memória de todos os ativistas dos movimentos sociais e defensdores da democracia, com o sangue inúmeros inocentos que foram atacados de maneira selvagem pelas tropas da Policia Militar de Belo Horizonte, acessorada pelo Grupo de Operações Especiais, que chegou ao absurdo de utilizar até mesmo o ''Caveirão'' para expulsar mais de 350 famílias, que desde o dia 21 de Abril estavam acampandas num terra devoluta, situada na região do Barreiro em Belo Horizonte, capital de Minas.


Político oportunista é sempre assim, durante a campanha eleitoral promete tudo, mas assim que é chega ao Poder, vira o rosto para a própria população que o elegeu.


FALSA ESQUERDA ELEITORA DO PSB-PT ESMAGAM FAMÍLIAS DE SEM-TETOS QUE ACAMPADADOS NA REGIÃO METROPOLIANA DE BELO HORIZONTE.


As 350 famílias estavam morando no local, denominado Ocupação Eliana Silva, desde 21 de abril numa área de 35 mil metros quadrados na Rua Perimetral, Bairro Santa Rita, em Belo Horizonte, foram covardemente retiradas de suas moradias.Cumprindo a imoral ordem dos políticos de plantão – gerente Marcio Lacerda-PSB (apoiado por Anastasia-PSDB e Dilma-PT), a covarde tropa  de militares cercou o acesso ao terreno e bloqueou a saída dos ocupantes, até mesmo a entrada de outras pessoas. Com uma ação truculenta e covarde, a tropa da PM invadiu a Ocupação Eliana Silva e destruiu os barracos das famílias. Os moradores foram mantidos sob cerco policial dentro do local, não tendo acesso a seus pertences, que foram jogados de qualquer jeito em caminhões da prefeitura. O clima de revolta e indignação é muito grande. Há pessoas feridas no local e todo o processo ocorre sob muitas agressões e violência.
 União dos Estudantes de Mariana
http://uemariana.blogspot.com.br/

1.4.12

ESTUDANTES DE MARIANA PARTICIPAM DE PROTESTO CONTRA O GOLPE MILITAR DE 64 NO RIO DE JANEIRO!

Uma manifestação de estudantes e ativistas terminou em confusão na tarde desta quinta-feira (29) na Cinelândia, no centro do Rio. O grupo, composto por cerca de  600 pessoas, protestava  em frente à sede do Clube Militar contra um evento feito por membros da Frente Integralista Brasileira em comemoração ao aniversário do golpe militar de 1964 -- ocorrido em 31 de março daquele ano.


Com bandeiras do Partido Comunista  e palavras de ordem de esquerda, cerca de 600 manifestantes ocuparam na tarde desta quinta-feira 29 a frente do Clube Militar, na Cinelândia, centro do Rio. Lá dentro, os integrantes do clube promoviam uma reunião para lembrar o golpe militar de 31 de março de 1964. O vice-presidente da agremiação, general da reserva Clóvis Bandeira, classificou a Comissão da Verdade, criada pelo governo para apurar crimes cometidos durante os governos militares, como “revanchista”. À medida em que os participantes do encontro saiam para a rua, eram recebidos com vaias e apupos. Homens da Polícia Militar esticaram dois cordões de isolamento para afastar os manifestantes do prédio, mas as barreiras foram pressionadas. Para conter a manifestação, bombas de gás lacrimogênio foram lançadas pela PM entre os integrantes do protesto. Um jovem foi preso. Quatro ficaram feridos.


Cerco a Clube Militar causa tumulto no centro do Rio
Cerco a Clube Militar causa tumulto no centro do Rio 

Manifestação na Cinelândia contra oficiais da reserva que não aceitam a Comissão da Verdade é dispersada pela polícia com bombas de gás lacrimogênio e prisões; vice-presidente do Clube Militar classificou apuração dos crimes da ditadura como posição 'revanchista'





 À saída do encontro, os ex-militares foram hostilizados pelos manifestantes, chamados de torturadores e assassinos. A PM utilizou bombas de efeito moral e jatos de gás de pimenta para dispersar a multidão.

29.3.12

ESTUDANTES APOIAM A LUTA DOS VIGILANTES PATRIMONAIS ORGANIZADA PELA UASPI!

A União dos Agentes de Segurança Patrimonial e Institucional (UASPI), associação que representa os trabalhadores do segundo maior setor da Prefeitura Municipal de Mariana, os vigilantes patrimonais, organizanou nesta última semana uma série de mobilizações contra o arrocho salário.A União dos Estudantes de Mariana (UEMA), entidade registrada em cartório que representa hoje mais de 11 mil alunos regularmente matriculados apoiou de forma incondicional o protesto, marchando junto aos agentes de segurança pelas ruas da histórica cidade de Mariana, a primeira capital de Minas.

19.2.12

Alunos do curso de Direito, Jornalismo e História se mobilizam pela democratização da informação!

Representantes do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais em parceria com a União dos Estudantes de Mariana apóiam a reativação do semanário histórico e cultural: O Imparcial, fundado na região dos Inconfidentes em 1833!

Quem estiver interessado em saber mais sobre este magnifico projeto é só acessar a página virtual:  http://imparcialmariana.blogspot.com/


                                            Por Rodrigo Cota, aluno do curso de Direito da UNIPAC- Mariana.

8.1.12

Quem foi Edson Luis?

Edson Luis foi um estudante morto durante um protesto em 28 de março de 1968, no Rio de Janeiro, por Policiais Militares.Três choques da PM e a guarnição de duas viaturas de patrulha chegaram ao Calabouço, restaurante popular entre os estudantes; no momento em que os mesmos organizavam uma passeata de protesto contra o aumento de preços das refeições e a demora na conclusão do restaurante.Auxiliados por uma tropa da Aeronáutica, entraram no restaurante disparando suas armas e dois estudantes caíram feridos: Benedito Frazão Dutra e Edson Luis.O Estudante Edson Luis de 17 anos morreu com um tiro no peito antes de ser levado à tempo para o hospital.Seus amigos ainda tentaram socorrê-lo, mas já era tarde demais. Revoltados, levaram seu corpo para o saguão da Assembléia Legislativa, onde se recusaram a sair até que alguma providência fosse tomada com relação à covardia dos Policiais Militares.O caso teve grande repercussão nacional e até internacional. Diversas passeatas e protestos foram organizados, mas sem nenhuma resposta concreta do governo e autoridades para a sociedade, a não ser os afastamentos de alguns policiais.

Jeferson Duarte, Presidente da União dos Estudantes de Mariana - UEMA

3.1.12

CHUVAS CASTIGAM REGIÃO DOS INCONFIDENTES!


  AUMENTA O NÚMERO DE MORTOS EM DECORRÊNCIA DAS FORTES PANCADAS DE CHUVAS EM OURO PRETO, CIDADE HISTÓRICA DE MINAS GERAIS!

A chuva que castiga Minas Gerais desde outubro fez mais uma vítima esta madrugada (03/01/2012). Um taxista que dormia no interior de seu veículo, estacionado próximo à rodoviária de Ouro Preto, foi soterrado pela terra de um barranco que desmoronou devido à força da água. 


O corpo já foi resgatado, mas o nome dele não foi divulgado.Segundo a Defesa Civil municipal, pessoas que estavam próximas ao local do acidente afirmam que um segundo táxi também foi encoberto pela terra, com o motorista dentro. 

O PAPEL DA SEGURANÇA PÚBLICA EM JOGO!
Homens do Corpo de Bombeiros estão tentando localizá-lo.Já os técnicos da Defesa Civil estão inspecionando o terreno e os imóveis próximos, verificando o risco de mais deslizamentos e a situação das construções.Honra e glória aos agentes da segurança pública, mas o executivo local parece não estar preparado para este tipo de incidente, oriundo de catástrofes da natureza ou mesmo da incapacidade política de alguns governantes.

                                                                  
PATRIMONIO MUNDIAL DA HUMADIDADE EM RISCO! 

 
Desde o início deste período de chuvas, cinco pessoas morreram em todo o estado.Até ontem (02/01/2012), 46 cidades haviam decretado situação de emergência em razão dos estragos, entre elas, Ouro Preto, onde, até agora, as áreas mais afetadas estavam todas fora do centro histórico.