FILIE-SE A UNIÃO DOS ESTUDANTES DE MARIANA!

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30.12.11

VEREADORES DIZEM NÃO AOS SERVIDORES!

OS ESTUDANTES  DE MARIANA APOIAM A LUTA DOS SERVIDORES PÚBLICOS EM DEFESA DE UM REAJUSTE SALARIAL DIGNO 
E SUPERIOR AO PISO ATUAL!

APRESENTAÇÃO:

Para quem não sabe a União dos Estudantes de Mariana é uma entidade legal, registrada em cartório, reconhecida pelo poder executivo local e  que representa hoje, mais de 11 mil alunos regularmente matriculados nas escolas,de Mariana e distritos.Somos voz ativa no que diz respeito à representação popular.

OBJETIVO:

Através deste manifesto viemos reprovar o engodo promovido pela câmara municipal que se recusa  aprovar o reajuste salarial dos servidores públicos.Por entendermos que estes mesmos servidores, nada mais são do que nossos próprios companheiros, estudantes e os pais de família dos que militam nas fileiras do glorioso  Movimento Estudantil Combativo e Independente!

OS VEREADORES ROUBAM O PÃO DE CADA DIA
 DA BOCA DE PAIS DE FAMILIA!

Muitos dos nossos companheiros, além de estudantes, também são servidores públicos, e por isso estão sendo prejudicados todas às vezes que os vereadores preferem ficar brigando entre si, ao invés de  aprovarem  diversas leis que poderiam em muito, amenizar o sofrimento do povo marianense.

RECADO DO MOVIMENTO ESTUDANIL PARA OS VEREADORES!
Caso os senhores “digníssimos” não sabem, Nossos pais também são em grande maioria servidores públicos.Portanto ao negarem  o pão de cada dia para os servidores municipais, os senhores  não estão prejudicando só  o funcionalismo público, mas também ás famílias dos servidores .Será que nós estudantes e trabalhadores, só seremos procurados pelos senhores vereadores nas vésperas de eleições?


Se preparem, pois desta vez o povo marianense  esta cada vez mais consciente das injustiças cometidas pelo poder público, e nós estudantes revolucioonários, continuaremos  unido aos trabalhadores do campo e da cidade na luta em prol de uma nova e verdadeira democracia! Não tenham dúvida, que a altura e com toda precisão, saberemos responder aos golpes que estamos sofrendo por parte dos governantes corruptos!



União dos Estudantes de Mariana

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16.11.11

Stalin: Mito ou Realidade?


Na foto: Jacob, filho de Stalin executado pelos nazistas durante a II Guerra Mundial.
 Svetlana, filha caçula de Stalin que se tornaria a maior inimiga do pai, chegando a morar nos EUA.


   Muitos indivíduos padecem do que se poderia chamar de "versão hollywoodiense"(se é de divulgação) ou "versão churchiliana"(se é política) de Stalin, ou seja, da visão distorcida e superficial aonde se procurar passar a idéia de um vilão todo-poderoso, semi-ignorante, sedento de sangue e culpado de toda a classe de crimes contra a humanidade.O grave de caricaturas como esta não é apenas a crítica moral(que certamente não são os governos americanos e ingleses os mais autorizados a emitir), mas sim a descarada deformação da história.É certo o fato de que Stalin é o mais odiado personagem do século XX e senão da história(mais até do que Hitler) pelos historiadores capitalistas e trotskistas, atribuindo-lhe crimes absurdos que vão desde fatos ocorridos após a sua morte à secas e catástrofes naturais que prejudicaram populações, atribuem-no descaradamente números sem qualquer sintonia com a realidade, falam que foi o assassino de 1 milhão de pessoas, outros já aumentam para 5, outros para 10, outros já falam em 30 milhões, há até quem fale em 50 milhões! Falam que Stalin era frio, como se esses pseudo-historiadores fossem santos ou anjos caridosos e benevolentes...Ora, é certo que a verdade é algo que esses historiadores ficam devendo para com os povos, é certo também que esses escritores ditos historiadores nunca souberam o significado do termo "dialética", e que não eram profissionais historiadores, mas sim romancistas maniqueístas que estiveram ao tempo todo servindo à interesses de classes, lacaios da burguesia.Diante de tantas inverdades e calúnias, partindo de um ponto de vista dialético histórico e material, inicia-se aqui uma análise compreensiva do contexto político e social em que viveu Iósif Stalin.

8.10.11

O SEQUESTRO DO EMBAIXADOR NORTE-AMERICANO!

Não é possível compreender o seqüestro do embaixador Elbrick fora do contexto da política brasileira nos anos 1960. Apresentado inicialmente como uma intervenção transitória, o golpe de abril de 1964 em poucos meses se caracterizou como uma ditadura com prazo indeterminado. 

Apesar de reprimida, a oposição ao regime mobilizou intelectuais, trabalhadores e estudantes, atingindo seu ponto de maior contestação nas manifestações de rua que se espalharam pelas principais capitais do país durante o ano de 1968.




Em 13 de dezembro de 1968, os militares promulgaram o Ato Institucional N° 5, promovendo um fechamento ainda maior do regime militar e levando alguns setores da oposição, que ainda acreditavam na contestação pacífica, a mergulhar na luta armada. De março a dezembro de 1970, mais três seqüestros de diplomatas resultaram na libertação de outros 115 presos políticos. Aos seqüestros se somaram assaltos a bancos para obtenção de fundos e ataques a quartéis para recolher armas e munições. Essas ações demonstraram uma inegável capacidade ofensiva dos grupos armados que se opunham ao regime. Por outro lado, fortaleceram as posições daqueles que defendiam a intensificação da repressão e o prolongamento da intervenção militar na vida nacional.




O momento do seqüestro
Às vésperas da Semana da Pátria de 1969, o Brasil vivia uma situação política peculiar. O marechal Costa e Silva havia sido afastado da presidência da República, em conseqüência de uma isquemia sofrida em 29 de agosto. Os ministros militares Aurélio de Lyra Tavares, Augusto Rademaker e Márcio de Sousa Melo baixaram o Ato Institucional N° 12, determinando que assumiriam eles o cargo vago, no lugar do vice-presidente Pedro Aleixo, que foi submetido a uma prisão domiciliar.




Nessa conjuntura, a Dissidência Universitária da Guanabara (DI-GB) adotou o nome MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro) e colocou em prática, juntamente com a ALN (Ação Libertadora Nacional), um plano de seqüestro do embaixador Charles Elbrick, visando à libertação de presos políticos e a divulgação de um manifesto revolucionário.

As Forças Armadas, já divididas quanto à sucessão de Costa e Silva, foram pressionadas pelos Estados Unidos a preservar a vida do diplomata. Nas semanas seguintes, foram instituídas a pena de morte e a prisão perpétua em tempo de paz, endurecida a Lei de Segurança Nacional e editada a Emenda Constitucional Nº 1, que tornava ainda mais discricionária a Constituição imposta ao país em 1967.




PERSONAGENS


- Os presos libertados em troca do embaixador Elbrick


No Dia da Independência de 1969, os jornais de todo o país estamparam, na primeira página, a fotografia de 13 presos políticos em frente ao Hércules 56 da FAB. Em pé, apareciam Luís Travassos, José Dirceu de Oliveira, José Ibrahin, Onofre Pinto, Ricardo Vilas Boas, Maria Augusta Carneiro Ribeiro, Ricardo Zarattini e Rolando Frati. Agachados, estavam João Leonardo Rocha, Agonalto Pacheco, Vladimir Palmeira, Ivens Marchetti e Flávio Tavares. Não aparecem na foto Gregório Bezerra e Mario Zanconato, embarcados em Recife e Belém, a caminho do México.


Dos 15 presos políticos trocados pelo embaixador Elbrick, seis já faleceram. Os nove remanescentes do grupo (em negrito, acima) são os personagens principais de HÉRCULES 56.