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20.6.10

Adidas versus Puma: Rivalidade entre dois irmãos!



Por trás da rivalidade entre as duas empresas, está uma violenta briga familiar, tendo como protagonistas os irmãos Adolf (1900-1978) e Rudolf Dassler (1900-1959).Na década de 20, os Dassler começaram a fazer calçados esportivos na área de serviço da casa onde moravam. Após o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1948, brigaram e desfizeram a sociedade. Separados levaram suas respectivas empresas para o topo do mundo.Em propagandas clandestinas realizadas com estratégias de marketing, Muhammad Ali, Franz Beckenbauer e Zinedine Zidane tornaram-se lenda das três listras das Adidas, já Pelé e Boris Becker se transformaram em ídolos mundiais com a Puma, sendo estas grandes jogadas contra as marcas.Entre estratégias de marketing e ações inusitadas, as duas marcas ganharam notoriedade com garotos-propagandas que contribuíram para o seu crescimento.Durante um jogo entre Brasil e Peru os jogadores esperavam o começo da partida. O juiz estava prestes a autorizar o início quando Pelé (maior jogador do mundo naquela época) instruído por Rudolf, pediu mais uns segundos para poder amarrar suas chuteiras. Imediatamente (e inocentemente) todas as câmeras focalizaram o pé do Rei e sua chuteira da Puma. O retorno foi imenso, uma vez que a Copa de 70 foi a primeira a ser transmitida ao vivo.Depois de Pelé, diversos outros jogadores famosos participaram de propagandas da empresa, incluindo Maradona e atletas conhecidos de diversos outros esportes.A mistura desta briga familiar, com a rixa nos negócios e as vitórias esportivas, além de fascinantes, formaram duas marcas poderosas, reconhecidas no mundo inteiro.As duas empresas tem base na mesma cidade, Herzogenaurach, pequena cidade na Bavária, onde viviam os irmãos Dassler. Alguns produtos especiais ainda são feitos na sede, mas a maior parte de suas produções é realizada em países do Terceiro Mundo.
Adidas e Puma se reconciliam depois de 60 anos.
A imagem é do livro de Bárbara Smit, jornalista que escreveu um livro lançado na Alemanha, “Três listras versus Puma” , minucioso relato da disputa entre a Adidas e sua irmã alemã Puma.

8.6.10

Governo corta verbas do Pro-Jovem Urbano!

Na noite desta segunda feira houve um novo protesto na Praça Ramez Tebet dos alunos do ProJovem Urbano de Três Lagoas pela falta de professores. Os alunos afirmam descaso por parte dos coordenadores com o ProJovem do município, pois eles já não sabem a quem recorrer para solicitar melhorias aos cursos existentes no programa. Sem aulas, sem professores, alguns sem matricula e a ajuda de custo de R$ 100, os alunos sentem que o programa está por um fio e não acreditam nas afirmações de que em algum momento o governo passou a destinar menos verba e por isto tem demitido professores.“O maior problema é não ter a quem recorrer, nós só temos Campo Grande para ligar, gostaríamos que existisse um coordenador aqui, para que pudéssemos reclamar nossos direitos. Tudo o que conseguimos neste programa foi com esforço, material, uniforme. E é por isso que agora estamos nos manifestando contra esta decisão de demitir os professores, que já fazem parte da nossa vida, e nos deram suporte”, disse uma aluna revoltada.Conforme os manifestantes, enquanto não for resolvida a situação do programa eles não assistiram as aulas. “Muitos sentem-se desestimulados, porque, tem dia que tem uma aula, pois outra. desde o inicio do ano quando voltamos a ter aulas, só ficamos na escola no tempo normal dois dias. Não faz muito sentido, eu até vou e peço para que eles entrem, mas muitos já tem um histórico de desistência e ficam facilmente sem motivação, diz uma das organizadoras da manifestação.Outro problema que os alunos apontam é a reposição de aulas, “já recebemos três livros e estão todos em branco, porquê não tivemos aula”, dizem. Além disso os alunos temem que com a demissão dos professores e com o fechamento dos núcleos atualmente localizados em três escolas: Dom Aquino, Jomap e João Dantas Fiqueira, que todos passem a ter que freqüentar as aulas numa só escola, inviabilizando transporte por exemplo.

4.6.10

A farsa do fim da dívida externa




 Dívida pública e remessas de lucros aumentam no governo lula

“O Brasil zerou sua dívida externa e já é agora credor”. Foi o anúncio realizado com estardalhaço pelo governo Lula no dia 21 de fevereiro. No entanto, apenas um olhar mais atento basta para ver que o Brasil não se tornou credor dos outros países, nem pagou a dívida externa. Ao contrário do que é dito, a dívida segue existindo e consumindo grande parte dos recursos que iriam para a área social.Segundo os dados divulgados pelo governo, o total de ativos do país em dólares já supera a dívida externa do setor público e privado. Isso significaria que toda a dívida externa poderia ser paga utilizando apenas as aplicações dos setores público e privado no exterior. Só as chamadas reservas internacionais acumulavam US$ 180,3 bilhões no final de janeiro. O total de ativos do país teria superado, assim, o valor da dívida externa em U$ 4 bilhões.

Dívida externa versus dívida interna
A informação que os jornais relegavam em segundo plano, no entanto, é a chave pra entender a manobra realizada pelo governo. A política do governo Lula foi de trocar a dívida pública externa pela interna. Desta forma, enquanto alardeia o fim da dívida externa, a dívida interna do país está a inacreditáveis R$ 1,2 trilhão, ou 65% do PIB, o valor de tudo o que o país produz em um ano.
Os títulos da dívida interna emitidos pelo governo são mais caros e de prazos mais curtos. O governo paga aos títulos da dívida interna juros de 12,8% ao ano, maiores que a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 11,25%. Desta forma, a dívida só aumenta. Em dezembro de 2006 era de R$ 1,092 trilhão. Doze meses depois somava R$ 1,224 trilhão. A dívida pública total, interna e externa, estava em R$1,311 trilhão em janeiro deste ano. Só em 2008 vencem R$ 400 bilhões em títulos da dívida.

Isso significa que, ao contrário do discurso do governo, os gastos com a dívida aumentam cada vez mais. Só em janeiro, o Brasil pagou nada menos que R$ 13,4 bilhões de juros da dívida. Para se ter uma idéia, o Projeto de Lei Orçamentário para 2008 prevê R$ 12,7 bilhões para a educação durante todo o ano. O valor pago com juros só em janeiro também é maior que todo o orçamento do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, responsável pelo Bolsa Família, de R$ 13,2 bilhões.

Não por acaso, o anúncio de que o país se tornara “credor” foi realizado em meio à crescente crise financeira e econômica que se espalha no mundo a partir dos EUA. O esforço é apresentar o Brasil como uma ilha de tranqüilidade imune aos efeitos da crise, alcançando o chamado grau de investimento (investiment grade), espécie de selo de qualidade concedido pelas agências internacionais de classificação de risco aos países bons pagadores de suas dívidas.
Reservas internacionais
Um dos principais feitos do governo, segundo a propaganda maciça desencadeada nos últimos dias, refere-se às chamadas reservas internacionais. Ela serviria para conferir tranqüilidade aos investidores estrangeiros, garantindo o pagamento em dia da dívida.
A chamada dívida externa é o conjunto da dívida contraída no exterior pelo setor público e as empresas aqui instaladas. Nessa conta entra tanto a dívida contraída por governos como por empresas. Desta forma, uma dívida contraída por uma filial de uma multinacional com sua própria matriz, seria contabilizada como dívida externa.

Já as reservas internacionais são os depósitos do Banco Central em moeda estrangeira, principalmente o dólar. Quando há um investimento estrangeiro no país, o BC toma esses recursos e repassa o equivalente em moeda nacional. Já quando as empresas remetem lucros às suas matrizes no exterior, por exemplo, elas trocam o real pelo dólar guardado no Banco Central. Ou seja, as chamadas reservas internacionais são a garantia de que o governo e as empresas aqui instaladas honrarão seus compromissos no exterior.E como o governo consegue acumular esses recursos em moeda estrangeira? Além da balança comercial favorável, ou seja, os dólares que entram no país através das exportações, o governo concedeu total isenção de imposto aos investimentos estrangeiros.
A privatização descarada do Brasil
Os especuladores podem injetar dólares no país sem o menor custo, o que aumentou o investimento externo. Com a valorização do real, os especuladores trocam títulos da dívida externa, em dólar, por títulos da dívida interna, em real valorizado e com juros maiores. Os dólares em desvalorização ficam com o Banco Central.

Grande parte das reservas, porém, vem do chamado superávit primário, a economia que o governo faz cortando investimentos e aplicando uma política de arrocho nas contas públicas, tirando recursos de setores como saúde e educação.

Economia dependente
O ufanismo comprado por boa parte da imprensa dá conta que agora “os gringos é que devem ao Brasil”, conforme estampou na capa o jornal Correio Braziliense. No entanto, nunca a economia do país foi tão dependente quanto no governo Lula. O real valorizado em relação ao dólar, assim como a economia desnacionalizada, impulsionam a remessas de lucros ao exterior. Em 2007, as filiais das multinacionais remeteram R$ 21,2 bilhões às suas matrizes, um recorde. Com a crise econômica nos EUA, essa tendência vai se aprofundar.A crise financeira deve ainda diminuir o montante de investimentos estrangeiros. A demanda por exportações, oriunda principalmente da China, também sentirá os efeitos da recessão norte-americana.Seguindo sua política econômica pró-imperialista, o governo, através do Banco Central e sua equipe econômica, já anunciou que manterá a meta de superávit e, diante das turbulências internacionais, ameaça aumentar a taxa de juros.
Se existe alguma mudança, principalmente no que se refere às bandeiras da esquerda, é que precisaremos falar de “dívida pública” ao invés de tão somente “dívida externa”. De resto, continua tudo como está, só que pior. A exigência de ruptura com o imperialismo e do não pagamento das dívidas segue atual. O que é economizado para pagar juros deve ser investido no povo brasileiro, o maior credor de todos os governos deste país, incluindo o de Lula.

Lula troca dívida externa por interna
Em 1999, quando a dívida externa atingiu seu pico, totalizando US$ 225 bilhões, o governo pagou US$ 60,7 bilhões só de juros.Já em 2007, com a explosão da dívida interna, o país desembolsou R$ 237 bilhões com juros e amortizações da dívida, ou US$ 140 bilhões. Só de juros foram pagos R$ 160 bilhões, ou US$ 94 bilhões.Em janeiro de 2008, o total da dívida pública estava em R$ 1,3 trilhão. Foram pagos no mês R$ 13 bilhões só de juros. Para comparar, o Orçamento de 2008 prevê R$ 12,7 bilhões para a educação.

O que é dívida externa
A dívida externa são os compromissos assumidos pelo governo e empresas aqui instaladas com bancos e investidores estrangeiros, em dólar principalmente. No caso da dívida externa pública, é uma espécie de empréstimo que o governo faz, emitindo títulos em que incidem os juros da taxa básica de juros.Já a dívida interna é aquela contraída pelo setor público através da emissão de títulos em real. Investidores estrangeiros compram títulos da dívida interna, em real e, com a desvalorização do dólar, lucram duplamente. Tanto pela valorização do real quanto pelos juros extorsivos.Quanto mais dólares entram no país, mais ele se desvaloriza frente ao real e mais os especuladores ganham.

Israel ataca navio que levava bandeira branca!

O exército sanguinário de Israel atacou, às 4 horas da madrugada do dia 31 de maio (22 horas do dia 30 no horário de Brasília), um comboio de ajuda humanitária à Gaza.O Estado sionista-fascista de Israel impõe um bloqueio total à Faixa de Gaza há mais de três anos impedindo a entrada de alimentos, medicamentos e qualquer ação de solidariedade com o povo palestino.A frota ''Gaza Livre" (Free Gaza em inglês) é composta por três navios que levavam 750 ativistas e três outros com 10 mil toneladas de carga. Os navios partiram de uma área próxima do Chipre e foram atacados no Mar Mediterrâneo, a cerca de 60 km da costa do território palestino de Gaza, em águas internacionais.Os ativistas filmaram o ataque israelense contra a frota. Imagens de um canal de televisão da Turquia (a maioria dos ativistas provém deste país) mostraram durante uma hora a ação arbitrária do Exército de Israel ao vivo, até que as imagens foram cortadas.A transmissão mostrou os militares israelenses invadindo uma das três embarcações deforma truculenta, agredindo os seus ocupantes.Apesar de os ativistas terem mostrado bandeiras brancas em sinalização de que aquela era uma missão de paz, os soldados abriram fogo contra a tripulação.A agressão do exército israelense contra o comboio de solidariedade internacional deixou dezenas de feridos e mais de 30 pessoas feridas, a maioria turcos. Esta foi a nona vez que o movimento Gaza Livre tentou enviar ajuda à Gaza desde o início do cerco e bloqueio militar.

2.6.10

Fidel faz duras críticas ao governo Barack Obama.

Engana-se quem pensa que ele estava à beira da morte. Era apenas de uma situação tensa no cenário internacional que Fidel precisava para mostrar que continua vivo - e bem lúcido. O líder da revolução cubana criticou hoje , em um artigo, Obama, dizendo que os Estados Unidos não irão o reeleger caso não haja um ataque nuclear ao Irã. O líder cubano Fidel Castro acusou o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de fazer "concessões a personalidades e grupos totalmente carentes de ética" e se perguntou se Israel usará armas nucleares contra o Irã. 

    
"Poderá Obama desfrutar as emoções de uma segunda eleição presidencial sem que o Pentágono ou o Estado de Israel, que em seu comportamento não acata em nada as decisões dos Estados Unidos, utilize suas armas nucleares no Irã?", questionou Fidel. 
    
Em um artigo publicado hoje com o título "O império e a guerra", o líder cubano afirmou que o mandatário norte-americano "pode pronunciar centenas de discursos, tratando de conciliar contradições que são inconciliáveis em detrimento da verdade". 
    
Segundo ele, Obama também é capaz de "sonhar com a magia de suas frases bem articuladas enquanto faz concessões a personalidades e grupos totalmente carentes de ética, e desenhar mundos de fantasia que só cabem em sua cabeça". 
    
O ex-chefe de estado cubano -- que se afastou do cargo por motivos de saúde em 2008 -- recordou que em junho do ano passado Obama falou, em um discurso no Cairo, do desejo de muitos por uma vida de paz para os refugiados de Gaza, e que suas palavras "pareciam vibrantes e, em ocasiões, sinceras". 
    
"Hoje sabemos que sobre a população de Gaza cai com frequência uma chuva de fósforo vivo e outros componentes desumanos e crueis, lançados sobre a Faixa com fúria verdadeiramente nazifascista", rebateu o Comandante.
    
Para Fidel, o "atual perigo de que a Coréia do Norte seja atacada pelos Estados Unidos (...) talvez possa ser evitado se o presidente chinês [Hu Jintao] decidir utilizar o direito de veto [no Conselho de Segurança das Nações Unidas]". 
    
"Existe um segundo e mais grave problema pelo qual os Estados Unidos não tem resposta possível: o conflito criado em torno do Irã", assinalou ainda Fidel, em referência à disputa que envolve o programa nuclear da nação árabe